Brasil

Isto aqui, é um pouquinho de Brasil.

Até aqui em Toledo deu treta. Começou o "Ano do Brasil", no Brasil.

-------------

A vida de Olegário. Parte II.

Logo após ser expulso do seminário, Olegário revoltou-se contra sua mãe adotiva, fugiu de casa levando apenas a roupa do corpo, alguns biscoitos e uma faca de carne da cozinha. - "Tratou de se virar sozinho". Diz um velho amigo. Foi trabalhar em uma serraria com 16 anos de idade. Aos 17 entrou em conflito com o seu patrão e resolveu a briga no tapa. Demorou cerca de 4 dias para se recuperar da surra que sofreu. Ficou sem um dente, sem emprego e sem ter para onde ir, uma vez que morava onde trabalhava. Arrumou outro emprego, como office-boy, e até namorada conseguiu. A essas alturas ele já era responsável pela limpeza do escritório, tomava cafézinho e até tinha lugar para morar. Nunca usou drogas é o que dizem, e sua namorada até pagava as contas do hospital quando suas brigas descambavam para a pancadaria. Um dia Eliane (sua namorada) sumiu, dizem que fugiu com Marcos (até então seu melhor amigo). E Olegário pegou a faca de carne levada da sua casa adotiva e fora procurar o casal. Procurou durante dois anos de sua vida, e encontrou apenas Marcos, que era gay inclusive. |E quase enlouqueceu tantando descobrir para onde fora Eliane. Já tinha lá seus vinte e tantos anos quando conheceu Maribel, sua noiva, de família italiana, Olegário dizia que ela fazia as melhores macarronadas que já havia provado (obviamente somente para agradar, ele nunca teve acesso a muita comida). Trabalhava como garçom, pois a sua voz era relativamente agradável, e como ele precisava, não tinha problemas em atender aos outros. Noivo, empregado e com as melhores macarronadas que já comeste. Olegário estava feliz e agradecido após tanto que passou. Um dia à porta de sua casa bate, atende, e vê Eliana, com uma criança em seu colo.

Continua...

Nenhum comentário: