Sábado a noite eu e a Rita fomos mostra cultural hispânica. O anúncio dizia que iria haver uma apresentação de tango com um grupo profissional argentino e um grupo de dança folclórica do Paraguai.
Pois bem, logo no começo o mestre de cerimônia disse que os argentinos não viriam. Detalhe, eles avisaram por email, no mesmo dia da mostra. Argentina. Mas os paraguaios vieram.
Pessoalmente eu gosto muito do Paraguai, mais precisamente a Ciudad de Leste, que já foi responsável por vários ganhos financeiros da minha pessoa.
A apresentação contava com um orador paraguaio, e a primeira apresentação foi de ARPA. Sinceramente eu não sabia que fazia parte da cultura do Paraguai tocar arpa. Mas esta primeira apresentação serviu pra confirmar uma coisa. Arpa é chato.
Logo depois, entraram as dançarinas paraguaias, com vestidos exuberantes girando e mexendo as saias como se aquilo tudo fosse um grande terreiro de candomblé, até teve uma ou outra que realmente pareciam estar recebendo alguma entidade.
Acabou a apresentação de dança e tivemos mais arpa. Quatro músicas tocadas em arpa.
A arpa era extremamente chata, mas o orador paraguaio parecia gostar muito e se animar, pois ele invocava a platéia a acompanhar com palmas e ficava dançando e batendo na mesa o tempo inteiro.
Após isso as dançarinas voltaram, mas usando vestidos coloridos e equilibrando jarros de cerâmica na cabeça. Foi a mesma coisa, só que com jarros na cabeça. Então entraram homens para dançar, mas a coordenação deles estava abaixo da média. Achei até que um deles iria cair a qualquer momento.
Depois disso, mais arpa.
Depois da arpa, 3 arpistas se juntaram para meu desespero, e tocaram muito tempo.
Então as dançarinas reapareçeram enquanto os arpistas tocavam e ela dançavam com garrafas na cabeça. Até o momento que uma das dançarinas conseguiu equilibrar 6 garrafas na cabeça, e isso deve ter exigido muito treino.
Então mais um pouco de arpa, e acabou.
A diversão até que foi boa, mas vou ficar longe dar arpas.
Abraços.
