Eu so corinthiano, mas ontem a noite me deu vergonha. Tinha que junta tudo num buraco e inxe de furmiga, abelhas, piranhas, pernilongos e outros animais peçonhentos. :(
-----
Esse findi tem Bidê ou Balde, do carvalho!
-----
Trabalhava no mesmo lugar a três décadas, sua rotina era tão perfeita que um relógio sentia vergonha, tinha lá seus sessenta e tantos anos, já viúvo. Não dispensava café da manhã na padaria do Edmundo, adorava suas panquecas com mel. Passava o dia calculando títulos e convertendo de francos suiços para dolares, entre outras. Seu almoço era sempre um sanduíche com presunto, queijo (sempre bem fininho), uma folha alface e uma pitada de sal, tomava o café e voltava ao trabalho. Durante tanto tempo, já comera tantos sanduíches que sequer sentia o sabor. Ao final da lida, retornava em sua rotina, passava na padaria do Edmundo, este já havia deixado separado seus três pães, dois para o jantar e um para o sanduíche do almoço do dia seguinte. Sentava em seu sofá, sem apoios de braços, marrom, um tanto batido, tinha até um vão onde sempre sentava, sempre.
Quando começava a dedilhar seu violão, os corredores do prédio silenciavam aos sons sempre suaves e agradáveis das musicas que tocava. Fazia isso, jantava e durmia. Falava pouco, somente o necessário, nem o escritório tinha telefone. Nunca atrasou o aluguel, nunca deixou de pagar Seu Edmundo nem a mercearia da Dona Adélia. Nunca se encomodou com a solidão. Outro dia no escritório, resolveu abrir as cortinas, para ver qual era a vista do escritório, levantou-se com o sanduíche na mão, abriu a cortina e olhou para o sol que invadiu o recinto, então seus pés saíram do chão, sentiu-se muito bem, e começou a ir em direção a luz que via. Deixou seu corpo já velho e cansado para trás, e passou a observar quem sentia falta de sua imagem, da sua rotina que já não existia mais.
Abraços.
Link do dia: www.madrhino.com
-----
Esse findi tem Bidê ou Balde, do carvalho!
-----
Trabalhava no mesmo lugar a três décadas, sua rotina era tão perfeita que um relógio sentia vergonha, tinha lá seus sessenta e tantos anos, já viúvo. Não dispensava café da manhã na padaria do Edmundo, adorava suas panquecas com mel. Passava o dia calculando títulos e convertendo de francos suiços para dolares, entre outras. Seu almoço era sempre um sanduíche com presunto, queijo (sempre bem fininho), uma folha alface e uma pitada de sal, tomava o café e voltava ao trabalho. Durante tanto tempo, já comera tantos sanduíches que sequer sentia o sabor. Ao final da lida, retornava em sua rotina, passava na padaria do Edmundo, este já havia deixado separado seus três pães, dois para o jantar e um para o sanduíche do almoço do dia seguinte. Sentava em seu sofá, sem apoios de braços, marrom, um tanto batido, tinha até um vão onde sempre sentava, sempre.
Quando começava a dedilhar seu violão, os corredores do prédio silenciavam aos sons sempre suaves e agradáveis das musicas que tocava. Fazia isso, jantava e durmia. Falava pouco, somente o necessário, nem o escritório tinha telefone. Nunca atrasou o aluguel, nunca deixou de pagar Seu Edmundo nem a mercearia da Dona Adélia. Nunca se encomodou com a solidão. Outro dia no escritório, resolveu abrir as cortinas, para ver qual era a vista do escritório, levantou-se com o sanduíche na mão, abriu a cortina e olhou para o sol que invadiu o recinto, então seus pés saíram do chão, sentiu-se muito bem, e começou a ir em direção a luz que via. Deixou seu corpo já velho e cansado para trás, e passou a observar quem sentia falta de sua imagem, da sua rotina que já não existia mais.
Abraços.
Link do dia: www.madrhino.com
2 comentários:
Ele morreuuuu? :S
Tô ouvindo bola de sabão..;(
Deu saudade!!! ti amo!
Postar um comentário